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segunda-feira, 30 de maio de 2016

23/03/2013 19:52 Por: Raquel Araujo e Nice Affonso Ensino religioso: essencial na formação integral Desde o segundo semestre de 2012, alunos do primeiro ao terceiro ano de 80 escolas da rede municipal contam com aulas de ensino religioso, no modelo confessional. Essa nova disciplina surgiu para ajudar na formação integral do aluno e agregar valores à sua formação, já que também abrange a parte emocional, a personalidade e o caráter do indivíduo. Dessa forma, o ensino religioso não equivale a uma aula de catequese, mas tem por finalidade acompanhar o desenvolvimento da criança ou adolescente na compreensão do mistério da transcendência. O diretor do Departamento Arquidiocesano de Ensino Religioso, Padre Paulo Romão, ressaltou a importância da educação do jovem no que tange à sua identidade: — Eu acredito que é de suma importância, porque uma educação totalizante do jovem, do aluno, tem que levar em conta a sua identidade. Por exemplo, um aluno de família católica tem o direito de, no processo de formação, do conhecimento, retomar e aprofundar a riqueza da sua tradição, e, nesse sentido, o ensino religioso não esta relacionado à catequese, mas sim ao conhecimento, à formação conceitual, intelectual, humana, afetiva do aluno, disse. Padre Paulo lembrou também que, diante dos problemas da sociedade, o ensino religioso se destaca como uma possibilidade de recuperação e de uma válida retomada de valores: — Numa sociedade com tanta violência, tanto egoísmo, tanta corrupção, os valores estão destruídos. O ensino religioso possibilita justamente a recuperação, a retomada de valores que podem nortear a vida desses alunos para o resto de suas histórias. Então, é algo totalmente positivo. É um dever do Estado favorecer o ensino religioso na formação do cidadão, que nunca é neutro: ele faz parte de uma cultura, uma religião, falou. Para a professora de ensino religioso Vânia Cristina Rafaelli, a disciplina apresenta um ensinamento que fala ao coração do aluno. É através dele que o estudante aprenderá a construir o seu caráter, e isso ainda o ajudará a se posicionar diante da realidade: — O ensino religioso fala ao coração do aluno, é um ensinamento de dentro para fora, é ai que nos aprofundamos. O ensino religioso é o complemento, ele vai fechar toda a formação que esse aluno teve. As outras disciplinas são importantes, mas aquele jovem é um ser humano, ele está no mundo. Desde o início da humanidade, o homem tem implícito nele a formação religiosa, independente de qualquer coisa, afirmou. O ensino religioso nas escolas municipais é consequência de uma lei, proposta pelo próprio Executivo, aprovada em outubro de 2011 pela Câmara e sancionada pelo prefeito Eduardo Paes. O texto criou a categoria de professor de ensino religioso, abrindo a possibilidade de concurso para até 600 docentes. Houve a exigência de que esses profissionais tivessem licenciatura plena que os habilite ao magistério nas séries iniciais e finais do Ensino Fundamental e o Credenciamento emitido pela Autoridade Religiosa competente para que pudessem lecionar. A princípio, há docentes católicos, evangélicos, espíritas e de religiões afro-brasileiras ministrando a disciplina. A matricula dos alunos em Ensino Religioso foi facultativa e nenhuma outra disciplina sofreu redução de horário na grade curricular. Para que cursassem a disciplina, foi necessário que os pais — no caso do aluno ser menor que 16 anos — autorizassem e optassem, no momento da pré-matrícula, por qual credo o filho deveria seguir.

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